quinta-feira, 14 de dezembro de 2006

O mercado procura e ninguém me achou ainda!

... Não seria então melhor colocar-nos numa caixinha de estímulos, como as dos ratinhos que são testados, estressados, privados, saciados, enfim, o que alguns processos de seleção tem de diferente disto...? Alguns, não muita coisa.
Este é o reflexo da inversão de valores em relação à quem "pertence" a força de trabalho: ao empregado que vai suar a camisa ou ao empregador que detém o poder das decisões, inclusive do destino do empregado? É justamente aí que mora o perigo, o poder que, ainda que seja micro, causa grandes estragos nas relações de trabalho e, é claro, influencia deveras nos requisitos das seleções de pessoal.
Como cada um sabe onde o seu calo aperta, acabamos nos submetendo a todo o tipo de desaforo e nos deixamos levar pelos absurdos laborais e suas conseqüências, sempre com um sorriso no rosto.

Ho-ho-ho! Ha-ha-ha! Tô disposta a trabalhar: tem emprego pra me dar?