quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

antes e depois do carnaval

Eu estava toda xoxa, com gosto de cabo de guarda-chuva na boca e um ômega melancólico na testa, querendo que Nostradamus tivesse errado nos cálculos e o ano da destruição total fosse arredondado para 2010.
Daí uma movimentação, contatos e a mudança do ciclo lunar estabeleceram um novo rumo aos acontecimentos. É o se deixar levar, o contato com outros corpos - a massa - em um único ritimo que passa a ser só seu quando alguém estende a mão com um pequeno orbital azul partido em dois que te leva às nuvens!! O dia seguinte parece impossível, mas basta ouvir os tambores e os rumores que a alma reacende a vontade de sentir-se viva. Soltar a voz, cantar junto e bater palmas, é bonito de ver e fazer parte é a recompensa.
Não contamos o tempo e depois que ele passa parece que foi pouco, e quando recordamos parece muito de tantos refrões e tantos velhos sorrisos que pudemos reencontrar.
Um último abraço antes do trem passar e me trazer de volta à vida de expectativa de um outro carnaval que virá.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

sem retorno

e se eu não falo nada, fica assim. sensação de estar de fora, de não fazer parte. a desculpa era a distância, mas vejo que, se ainda que eu estivesse no quarto ao lado, essa sensação não deixaria de existir.