quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Momento da Futilidade Necessária

Este é o momento em que nos damos o prazer? de dizer qualquer coisa para não dizer o que realmente interessa. Então, devo dizer que adoro o meu mixer. Já tenho mil coisinhas no roll das coisinhas que são possíveis de serem feitas com ele. Pontos positivos: design que une conforto, praticidade e fácil portabilidade, sua dimensão é melhor para servir poucas refeições. Pontos negativos: com mais refeições vai precisar repetir a mesma etapa várias vezes. Coisinhas: purês e cremes (mandioca, milho, batata, cenoura, abóbora...), sal temperado e soltinho, sucos e vitaminas, bolinho de arroz, massa de panqueca e para tudo o que precise de liquidificador. Eu uso bastante e ele tá firme e forte, indo para o terceiro ano de vida, não apresentou nenhum defeito.


O que eu quero dizer com isso? Só queria não dizer.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Medo do Google

Tenho medo do Google. A sensação é que ele sabe mais de mim do que eu mesma posso admitir que sou.
Ser vasculhada a esta altura seria como ter meu lixo revirado. Pode até ser que tivesse um final feliz como na história do Luis Fernando Veríssimo, mas também estaria sujeita a um final trágico. Ficaria conformada se fosse, ao menos, tragicômico.
Mas a nós não nos cabe saber os finais. Basta esperar que eles nos polpem e não comecem a usar o que lhes dissemos contra nós.
ESSE seria o fim.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Louça e cabeça limpas

Meu amigo não sabia do que eu estava falando quando disse que lavar louça é uma terapia. Tive que apelar para outra amiga que confirmou que fazia o mesmo, daí então ele se deu conta de que eu não estava mais chapada do que o necessário.

Passar aqueles minutos lavando copos e pratos é também uma chance de rever os acontecimentos do dia, e, se a pia estiver muito cheia, rever os pontos altos de toda uma vida. Mais do que recordar, pode-se concatenar idéias, tirar conclusões e ter valorosos insights. Há momentos criativos, inventivos, onde velhas histórias ganham novos finais e novas histórias ganham finais perfeitos. Como é doce enganar-se. Isso é coisa de mulher? Pensar? Enquanto faz tudo?



Já criei também algumas novas utilidades domésticas que preciso patentear. Será que estou passando dos limites?