É sábado de inverno em São Paulo, estou de meia furada e chinelos e ouvindo blues. O que isso pode querer dizer? É mais uma história lamentável que se anuncia. A queda, para aqueles que já passaram por essa experiência morfética de não querer nada mais do que o fim dos tempos.
Qualquer prenúncio de um triste relato somaria-se apenas ao fato de ser essa minha vida um ciclo patético de acontecimentos escalafobéticos e lastimáveis. Ridículos, por assim dizer. Quando muito, risíveis.
Uma TPM sem fim exacerbando o que quero esconder dentro de mim, mas que se esvai e grosseiramente se mostra, como uma mancha na cadeira de uma sala de espera. Que droga!
Não é questão de sorte ou azar, é o acaso com um toque sarcástico. Mais um verbete para a enciclopédia interminável de Murphy.
O pior não é o fato, é a repetição. O doentil é quase sempre caracterizado pela repetição, pela insistência em algo sabidamente errado e/ou perigoso e/ou maléfico.
Mas vou me sair com essa:
- Cometa os mesmos erros somente se achar que agora vai acertar...
2 comentários:
vc tinha razão, a queda é fantástico!!! a passagem de um homem de ação à mais pura camundonguice!!
por outro lado, a exemplo de minha própira primeira-pessoa, desatino do mesmo escalafobetismo, em já se pegando tal palavra pra ajuda e desconhecendo do que se trata. ademais, o que é melhor do que o encantamento pelas palavras novas e vindouras? e, como eu ia dizendo, quero que me emprestes a tal Queda, pq outro dia me aconteceu uma leitura aprazível a olhos por demais, de igual autor, e depois que me respondas se já aconteceu de vc ler o Amanuense Belmiro, que eu te empresto tb, por vias de penhora; isso sem contar o resto, que eu lhe digo pessoalmente.
ps. eu gosto do estilo que as suas palavras acontecem.
repita comigo: ohhhh
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