sábado, 2 de junho de 2007

Toma-lá-dá-cá !!

Só para contrariar algumas críticas feitas em blog alheio, vou postar uma de minhas poesias que, assim que for publicada em livro juntamente com o restante de minha vasta obra, mudará completamente os conceitos até aqui desenvolvidos na literatura universal. É com muita humildade que lhes presenteio com esta obra prima de minha autoria:


Devo? - Não!!!
Nego...
Pago?
Quando?
Puder(a).

Quando puder
Nego.
Não devo,
Pago!

Devo não, nêgo!
Pago quando Pu der.

Dveo.
Não ngeo.
Pgao qnaduo pduer.

E assim sendo,
Só resta o prejuízo.

Dado a complexidade do pensamento apresentado, seguem instruções de como ler devidamente este épico neoclássico. Podem considerar como uma prévia do que será dito pelos meus admiradores e influenciadores da massa.
Bem, talvez deva começar esclarecendo que qualquer tentativa de entitular este poema seria um fracasso, pois uma idéia tão complexa não pode ser registrada em uma ou duas palavras. A ausência de métrica se dá pelo mesmo motivo.
A primeira estrofe, livremente inspirada em Shakespeare, deve ser lida em tom de "Ser ou não ser...". Uma auto-análise trágica.
Já a segunda tráz em si a contradição dos nossos tempos, onde o acesso restrito aos bens de consumo faz com que aqueles que nada têm queiram sem poder.
A terceira regionaliza a questão para o Estado da Bahia, querendo apenas demonstrar tratar-se de um fato inerente à realidade de todo o país.
Em seguida, o clímax, quando o mais do mesmo ganha um sentido completamente diverso, permitindo, desse modo, o grande fechamento com uma frase que traz o cerne da angústia pós-moderna e sem solução.

Um comentário:

Anônimo disse...

*kiuákiuákiuákiuákiuákiuákiuákiuákiuákiuákiuákiuákiuákiuákiuákiuákiuákiuákiuákiuákiuá*

[oh, até eu me apavoro com essa minha consistência]