quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Pensonhando

Pensei em escrever um livro de sonhos, mas a incapacidade de lembrar-me deles assim que acordo é altamente desmotivadora.

Pensei em falar com sinceridade sobre os acontecimentos que me circundam, mas queria falar sobre coisas boas só para variar.

Pensei em ver esses mesmos acontecimentos de forma diferente, mas por que eu é quem tem que fazer concessões?

Descartável

Desdizer não desculpa a desgraça desferida.

Subterfúgios Corporativos

O grande segredo é rir e/ou ignorar ao invés de partir para o ato, para o ato de querer estrangular os queridos colegas de trabalho e/ou seu superior imediato.
Então, quando o folgado que fica embromando sem sequer disfarçar começar a te olhar feio porque chegou a sua vez de fazer o mesmo, ao invés de querer cravar a caneta em sua testa, sorria e, se possível, abane um tchauzinho serelepe.
Então, quando o folgado do seu chefe estiver de fofoquinha com o chefe dele assistindo à você se fuder de tanto trabalhar e daí resolver vir te dar uma "orientação" que já começa com um "não é assim que se faz, é assado", olhe diretamente em seus olhos e, ao invés de transferir-lhe um merecido murro no meio da boca, diga-lhe: hã-ham, está bem e, como sempre, sorria.

sábado, 8 de dezembro de 2007

perdida numa noite suja

não sei se todos viram o filme "dois perdidos numa noite suja", de qualquer maneira recomendo. fiquei impressionada com a atuação de débora falabela e daquele ator calvo, ruivo, que manda super bem no cinema e nem sempre é valorizado nas novelas e cujo nome não me recordo agora.
o filme tem um jeitão de peça teatral com uma sucessão de diálogos fortíssimos, diversos tapas na cara como só mesmo plínio marcos poderia ter escrito.
são muitos os temas apresentados, concentrados em dois personagens que ora são opressores, ora oprimidos, vítimas e bandidos, espertalhões e inocentes, enfim, sonhadores mergulhados no caldo verde e obscuro da realidade.
a trilha conta com as ótimas composições de arnaldo antunes que dispensa comentários.
é isso, fotografia, figurino, cenário, tudo vale a pena nesta boa surpresa que tive numa dessas madrugadas insones.

reviravolta

Ficou esse nome independente da situação atual de ser/estar: de dentro do armário, esse ar de esconderijo porque aqui é onde o verbo se conjuga no tempo ácido e melancólico desses dias.
Ficou pela forçosa vontade de escrever sobre a desconfiança do que as entrelinhas estreitas estão a segredar, mas que só para contrariar ou mesmo para evitar o câncer devem, ao meu ver, isto é, à luz dos meus olhos, ser traduzidas e publicadas. E não estou nem aí se há intepretações diferentes assim como não há expectativa de que algo se torne realmente diferente só porque resolvi parar por um minuto e refletir.
Aliás, já faz algum tempo, acredito que a razão é a desculpa mais patética que o ser humano inventou para as grandes bobagens que quer cometer e tem vergonha de assumir como tal.
Ética, estética, moda, etiqueta, toda uma sorte de conceitos para justificar o que o bom senso não é capaz de fazer por si mesmo porque, na verdade, ele sequer existe. O que há é o que o eu quer ver e nada mais. Tudo é eu e pronto e se eu quiser assim vai ser e se houver poder melhor para quem o tem...ha-ha-ha-ha-ha.

na atividade...

Tudo bem, demorei, mas já tô aqui...agora pronto.