quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Era uma vez...



Tá, então tem uma ilha onde de uma pista de pouso dou passagem a todos os meus amigos e na cabeça deles a vontade de estar aqui também e a vontade de viver um lugar que chamaríamos de abrigo e cuidaríamos pois nele pisamos e nossos pés nem reclamam dos calos porque não importa. Trabalharíamos uns para os outros como sempre foi, só que seria legal. E não faríamos diferente porque, veja só, pensamos coletivamente num movimento de sentido único que é de pensar em fazer o bem, daí o que vem é consequência do bem. Mais bem, mais bom, mais feliz. Qualquer lândia serviria, só para ter um nome que as crianças achassem incrível. E elas, também felizes, assim cresceriam porque não tem que ser diferente. Muita atenção às crianças, elas sofrem mais por menos, nem pensar em sofrimento, pois há uma boa explicação para os motivos que tenho para chorar. A ilha bóia em água que fura e por que segura? Porque nos cuidamos e nos preocupamos uns com os outros, se vai tudo bem mesmo e não só aquele de cumprimentos autômatos. Se eu perguntar: como está? Você responde: tudo bem, então meu coração bate tranquilo e vou até o final da ilha para voltar e perguntar de novo e se aí tiver uma pedra, eu chuto ela para você não tropeçar. A ilha bóia e não sai do lugar.

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