Ainda que eu quisesse um pôr do sol à meia noite, desejasse com todas as minhas forças, isso não aconteceria. Que mania minha de querer as impossibilidades. E se essa, uma certeza aceitável, alto e claro e em bom som de Tom Jobim ou Caymmi ou esse que se gosta mais nesses momentos e interpreta essas palavras em notas que tocam além de qualquer certeza, acalma a bateção de martelos em têmporas. Mas sei de um lugar onde seria possível: um quarto escuro em silêncio profundo que num piscar aproxima a visão do intangível, tão em paz que me permite sonhar de olhos abertos.
Como gosto de dizer, tudo é possível, já que não podemos ver o futuro, o que ainda não aconteceu, e não temos como controlar todos os fatores necessários para que determinado fato ocorra; então, qual o engano? Ter esperança toma tempo.
Um comentário:
aliás, esperança é o grande erro da humanidade (que profundo)
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