Começo a pensar que preciso daqueles dias nublados, de chove e não chove, de garoa que só faz molhar e não mata a sede de tantas ilusões perdidas. Aqueles dias de não ver passar, que não se sabe se foi bom ou ruim e deixa uma ponta de inspiração. O que será isso de não querer pôr no papel todas as conexões mirabolantes de nossa flora cerebral.
Muitas coisas fazem parte desse processo construtivo, fatores, fatos, idéias e palavras, muitas palavras, que brotam desenfreadas de não sei onde e atravessam a nossa linha do tempo. E tudo afinal tem a ver com isso, o tempo que leva para acontecer que depende de ter tempo para pensar, e o que está raro nesses tempos.
(ao som de música folk e jazz)
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Um comentário:
fiquei com vontade de um dia assim...ainda mais nesse sertão onde moro.
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