Passar aqueles minutos lavando copos e pratos é também uma chance de rever os acontecimentos do dia, e, se a pia estiver muito cheia, rever os pontos altos de toda uma vida. Mais do que recordar, pode-se concatenar idéias, tirar conclusões e ter valorosos insights. Há momentos criativos, inventivos, onde velhas histórias ganham novos finais e novas histórias ganham finais perfeitos. Como é doce enganar-se. Isso é coisa de mulher? Pensar? Enquanto faz tudo?
Já criei também algumas novas utilidades domésticas que preciso patentear. Será que estou passando dos limites?
4 comentários:
num é coisa de mulher não...é coisa diloco!
Eu mesmo faço uso dessa, e o primeiro que soube que fazia isso era o Pedro Palavra, num momento difíicil.
O que tem de república que agradeceu o rapaz pela louça limpa num tá escrito...
!Bejo!
Então, digamos que esta prática terapeutica tem tb um papel social!!! Muito menos egoístico que a terapia individual!!!
Abaixo a louça suja e mais saúde mental para o povo!!!
kkkkk, lavar louça é assim mesmo, mas tem louça que dá trabalho e aí o pensamento se concentra em como limpar a porcaria! rs
beijo
Eu quase nunca lavo louça. Odeio. E não vejo nada de terapêutico nisso, mas invejo quem encara dessa forma. Prefiro cozinhar (mas tenho de estar inspirada), mas meu espírito alienado gosta de fazer isso ouvindo música, justamente pra não pensar em nada, só no som e nas fantasias histéricas da minha cabeça. Mas o povo aí da louça suja terapêutica será super bem vindo aqui em casa, tem louça pra todo mundo!
Postar um comentário