quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Homens e Coisas

Logo que cheguei em Natal tive uma maré terrível de má sorte, aliás fui trazida por ela de Noronha. Já nos primeiros dias, voltando pra casa, andando distraída pela calçada, pensando na vida, encosta uma moto e o homem "pede" meu celular. Fria como geralmente sou nessas situações, com o celular na bolsinha que tinha nas mãos disse, eu não tenho celular!, e saí andando. O motoqueiro também. Mais um mês e meio depois, perdi o celular.

Quando completei meu primeiro mês por aqui, emprestei uma bicicleta para tornar meus dias mais proveitosos, gastar menos tempo e dinheiro me locomovendo. Levava 7 minutos para ir ao trabalho todas as noites, uma beleza. Mas numa bela manhã de sol, ao abrir a porta de casa, ela não estava mais lá. Conseguiram a façanha de passar uma bicicleta por cima de um muro de uns 4 metros de altura. Fiz um B.O. e ouvi um sinto muito do escrivão.

Com dois meses e cansada da pior tarefa doméstica existente, lavar roupas, resolvi comprar uma máquina-de-lavar usada, mais barata e tudo mais, e não sabia estar ganhando também a chance de ter razão em perder a cabeça e meter a boca em alguém. Acontece que até hoje não consegui usar direito,deu problema duas vezes e agora faz duas semanas que espero o puto vir me entregar a máquina consertada. Pelo menos ainda estava na garantia.

Xô, desgracêra!! Sai de mim, tempo ruim!!!

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