Uma colaboração ilustre para esta série, diretamente da diretoria da minha repartição, para este que é um dos maiores, senão o maior dilema de todos os trabalhadores do mundo: como tirar um cochilo e ainda ser respeitado nesse seu momento solene!
Lá vai: sentado, aí mesmo na sua mesa, apóie a cabeça levando as mãos abertas à testa, na altura das têmporas. Encaixe bem a coluna no quadril para não ficar dando trancos e relaxe... Ainda que entorpecido(não é pra morrer e sim pra relaxar!), você será capaz de notar qualquer aproximação ou chamado. Não se assuste! Antes de levantar a cabeça, faça o sinal da cruz e só então se dirija à pessoa, - Pois não?
Não há nenhuma necessidade de se explicar e a pessoa ficará ou assustada ou tão penalisada com o seu gesto, que nem perguntará nada!
Uh-huuu!
E já tucanaram o subterfúgio. Segundo uma amiga, estamos aqui tratando, nada mais, nada menos do que de "Estratégias de defesa individual ou coletiva", conceito criado por Dejours. É mole... é mole mais sobe! E viva o Zé Simão!
3 comentários:
kkkkkkk, tirando a parte do sinal da cruz, eu fazia isso direto no serviço. as vezes trancava a porta e juntava as cadeiras pra dormir (assim como fazia no meu estagio no posto lá em assis) e como a sala tinha duas portas, se alguém batesse eu me levantava calmamnte, abria a outra porta, e fingia estar chegando por lá...
é fer, mulher é tudo histérica mesmo!!!
ah fer, sem duvida é o sinal da cruz que dá todo o tom e graça desse subterfúgio, bom demais!
Postar um comentário