quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Pela aprovação da PLC 122/2006

Senhores Senadores e Senhoras Senadoras,

Eu, Sehr Hhumanus, cidadã deste país e sabido Estado Democrático de Direitos, gostaria de lembrá-los que, em sendo representantes do povo brasileiro e assim intitulados no preâmbulo de nossa Constituição, devem "assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacífica das controvérsias".

Lembro também que é compromisso desta República Federativa, descrito no artigo 3º, item IV desta mesma Constituição, "promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação".

Com base nesses preceitos e na certeza de que em sua posição têm claros esses compromissos, venho pedir-lhes a coerência de seu julgamento para a aprovação do Projeto de Lei 122/2006 que altera a Lei nº 7.716/89, ampliando os casos passíveis de punição de discriminação ou preconceito, além dos já garantidos aos de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional, também aos casos de discriminação e preconceito de gênero, sexo, orientação sexual e identidade de gênero.

Certa de sua atenção e lucidez na discussão do Projeto de Lei 122/2006 e posição favorável ao mesmo, subscrevo-me.

Atenciosamente,

Sehr Hhumanus.

Lista de email dos senadores aos quais foi encaminhada esta carta/email:

adelmir.santana@senador.gov.br;almeida.lima@senador.gov.br;mercadante@senador.gov.br;alvarodias@senador.gov.br;acmjr@senador.gov.br;antval@senador.gov.br;augusto.botelho@senador.gov.br;cesarborges@senador.gov.br;cicero.lucena@senador.gov.br;cristovam@senador.gov.br;delcidio.amaral@senador.gov.br;demostenes.torres@senador.gov.br;eduardo.azeredo@senador.gov.br;eduardo.suplicy@senador.gov.br;efraim.morais@senador.gov.br;eliseuresende@senador.gov.br;ecafeteira@senador.gov.br;euclydes.mello@senador.gov.br;fatima.cleide@senadora.gov.br;flavioarns@senador.gov.br;flexaribeiro@senador.gov.br;francisco.dornelles@senador.gov.br;garibaldi.alves@senador.gov.br;geraldo.mesquita@senador.gov.br;gilvamborges@senador.gov.br;gim.argello@senador.gov.br;heraclito.fortes@senador.gov.br;ideli.salvatti@senadora.gov.br;inacioarruda@senador.gov.br;jarbas.vasconcelos@senador.gov.br;jefperes@senador.gov.br;joaodurval@senador.gov.br;joaopedro@senador.gov.br;joaoribeiro@senador.gov.br;jtenorio@senador.gov.br;j.v.claudino@senador.gov.br;jose.agripino@senador.gov.br;jose.maranhao@senador.gov.br;josenery@senador.gov.br;sarney@senador.gov.br;katia.abreu@senadora.gov.br;leomar@senador.gov.br;magnomalta@senador.gov.br;maosanta@senador.gov.br;crivella@senador.gov.br;marco.maciel@senador.gov.br;marconi.perillo@senador.gov.br;maria.carmo@senadora.gov.br;marisa.serrano@senadora.gov.br;mozarildo@senador.gov.br;neutodeconto@senador.gov.br;osmardias@senador.gov.br;papaleo@senador.gov.br;paulopaim@senador.gov.br;simon@senador.gov.br;raimundocolombo@senador.gov.br;renan.calheiros@senador.gov.br;renatoc@senador.gov.br;romero.juca@senador.gov.br;rosalba.ciarlini@senadora.gov.br;roseana.sarney@senadora.gov.br;sergio.guerra@senador.gov.br;sergio.zambiasi@senador.gov.br">mailto:adelmir.santana@senador.gov.br;almeida.lima@senador.gov.br;mercadante@senador.gov.br;alvarodias@senador.gov.br;acmjr@senador.gov.br;antval@senador.gov.br;augusto.botelho@senador.gov.br;cesarborges@senador.gov.br;cicero.lucena@senador.gov.br;cristovam@senador.gov.br;delcidio.amaral@senador.gov.br;demostenes.torres@senador.gov.br;eduardo.azeredo@senador.gov.br;eduardo.suplicy@senador.gov.br;efraim.morais@senador.gov.br;eliseuresende@senador.gov.br;ecafeteira@senador.gov.br;euclydes.mello@senador.gov.br;fatima.cleide@senadora.gov.br;flavioarns@senador.gov.br;flexaribeiro@senador.gov.br;francisco.dornelles@senador.gov.br;garibaldi.alves@senador.gov.br;geraldo.mesquita@senador.gov.br;gilvamborges@senador.gov.br;gim.argello@senador.gov.br;heraclito.fortes@senador.gov.br;ideli.salvatti@senadora.gov.br;inacioarruda@senador.gov.br;jarbas.vasconcelos@senador.gov.br;jefperes@senador.gov.br;joaodurval@senador.gov.br;joaopedro@senador.gov.br;joaoribeiro@senador.gov.br;jtenorio@senador.gov.br;j.v.claudino@senador.gov.br;jose.agripino@senador.gov.br;jose.maranhao@senador.gov.br;josenery@senador.gov.br;sarney@senador.gov.br;katia.abreu@senadora.gov.br;leomar@senador.gov.br;magnomalta@senador.gov.br;maosanta@senador.gov.br;crivella@senador.gov.br;marco.maciel@senador.gov.br;marconi.perillo@senador.gov.br;maria.carmo@senadora.gov.br;marisa.serrano@senadora.gov.br;mozarildo@senador.gov.br;neutodeconto@senador.gov.br;osmardias@senador.gov.br;papaleo@senador.gov.br;paulopaim@senador.gov.br;simon@senador.gov.br;raimundocolombo@senador.gov.br;renan.calheiros@senador.gov.br;renatoc@senador.gov.br;romero.juca@senador.gov.br;rosalba.ciarlini@senadora.gov.br;roseana.sarney@senadora.gov.br;sergio.guerra@senador.gov.br;sergio.zambiasi@senador.gov.br;neutodeconto@senador.gov.br;osmardias@senador.gov.br;papaleo@senador.gov.br;paulopaim@senador.gov.br;simon@senador.gov.br;raimundocolombo@senador.gov.br;renan.calheiros@senador.gov.br;renatoc@senador.gov.br;romero.juca@senador.gov.br;rosalba.ciarlini@senadora.gov.br;roseana.sarney@senadora.gov.br;sergio.guerra@senador.gov.br;sergio.zambiasi@senador.gov.br

Sugiro a leitura dos comentários no site de um homofóbico mestre em direito que foi desbancado por um graduando desta matéria com muito boa retórica, em discussão esclarecedora acerca da PLC 122/06 e dos meandros jurídicos: http://liberdadedeexpressao.multiply.com/journal/item/63

Há também um site específico organizado na 13ª Parada do Orgulho LGBT do Rio em 2008 e que direciona para um abaixo assinado online: http://www.naohomofobia.com.br/

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

vida de homo é difícil !!

Só pra variar queria ser mais objetiva nas minhas abordagens, ao invés de ser bacana, bom papo e compreensiva. As garotas não gostam disto, pelo menos as que eu tenho encontrado. Todos sabem , eu quero casar, então não posso sair por aí espantando as parcas oportunidades que têm aparecido! Contraditório, pois quem não conversa não vai chegar a pensar em casar. Saco!!!
Pelo menos, parece que atraio um tipo de mulher, as mais velhas. Só espero que quando eu tiver 40 não acabe atraindo mulheres de 60 ou 70, ou então minha vida sexual ou mesmo meu casamento tendem a ser muito curtos.
Em relação à vida sexual, ok, ela pode ser mais ativa, desde que eu bloqueie o romantismo e tendência a me apaixonar que carrego comigo desde que o sol resolveu passar pela casa de peixes no momento em que nasci.
Ao menos já me conscientizei que preciso evitar as bissexuais e não me envolver mais com heterossexuais, muito menos casadas e com filhos; uma lição aprendida. Ah, também tenho que parar de flertar com as amigas, pois isso, definitivamente, não vai me levar a nada; não é como nos filmes ou seriados em que um grande amor nasce de uma grande amizade.

Bom, ver filmes e seriados com temática GLBTT é a única coisa mais regrada que tenho feito; estou sendo otimista e espero tirar deles um ótimo argumento para uma tese de mestrado no ano que vem. Quem sabe!!

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

somos esponjas

Passando por http://www.diasetnoites.blogspot.com/ um elo se fechou. A tempestade que passou sobre minha cabeça no dia de hoje pôde, enfim, se precipitar. O depoimento que postou do excelente documentário Edifício Master me ajudou na seguinte conclusão: somos esponjas, filtros, que se deixam impregnar da energia que circula ao nosso redor.
Não gosto dos sentimentos diminutos que chegam a mim e fazem coceira nos meus ouvidos, como se algum anjo caído soprasse neles frases sedutoras de como eu deveria colocar em prática os meus desejos mais obscuros sem me preocupar com as consequências que poderiam me acarretar.

Sabe, ando assistindo muito o seriado HEX que baixei da net, que traz idéias muito interessantes sobre a relação entre bem e mal, seu duelo eterno pelo controle de desejos, tentações, da culpa e quaisquer desses sentimentos mobilizadores de nossas ações diárias. Vale a pena.

Não é a toa que quero voltar o quanto antes a estar mais perto do mar, em cidade mais calma, pessoas com quereres mais sossegados e despretenciosos, fazer parte de uma comunidade com algum propósito humanista ou mesmo uma galera relaxada, despojada, amantes da natureza e da vida simples.

domingo, 6 de dezembro de 2009

Peregrinação


Comecei uma viagem em setembro. Passei pelas capitais do nordeste do Brasil, seguindo sempre pelo litoral. Como mochileira, carreguei minhas coisas, inclusive casa (barraca) e tentei seguir um roteiro previamente montado com preciosa ajuda da internet. Embora houvesse dúvidas de que alguns lugares realmente existissem, posso dizer que a prévia procura logrou êxito e boas surpresas. Passei por portos seguros, como a casa de amigos e albergues com certificado de garantia. Mas também acampei em instalações que não ornavam com o paraiso ao redor.
Fui bem recebida em todos os lugares, fui acolhida e até mimada em alguns. Porém, não me deixei levar por certos convites voluntariosos para experiências ímpares, pois, de certa maneira, me pareceram como suculentas maçãs cujo gosto não chegariam a satisfazer o prazer de gozar o paraiso por mais algum tempo.
Não vou descrever lugares, as fotos falarão por si. E das descobertas possíveis, uma foi a facilidade de retrarar paisagens, diferente de retrarar pessoas. As paisagens encantam, inebriam. As pessoas, de outro modo, nos fazem pensar. E não sou boa retratista de pensamentos.
A peregrinação foi longa, e devo adiantar uma das conlusões possíveis deste caminho: ele continua seguindo. Isto quer dizer que este blog terá vida longa. As ausências também são coisas da vida, então não me sentirei culpada como as vezes me ocorria quando a data do último post remetia a páginas amareladas do calendário. Mas não deixarei de perseverar e seguir. Agradeço a companhia.

sábado, 12 de setembro de 2009

uma festa para este dia

Há dias que marcam por deixarem aquela sensação de que estamos vivos. Há também dias que são marcos pois determinam o ínicio e o fim de alguma coisa. 11/09 é um bom exemplo, e se já não fazia parte, passou para a minha história como o última dia de trabalho no hotel. E a exemplo dos membros da Al Quaeda, fiz uma festa para comemorar, um luau na praia. Por ter sido de última hora, o resultado foi surpreendente, com ajuda de tochas e isopores emprestados do hotel; assim como os aviões cedidos pelos próprios americanos.
O meio da festa não importa muito, foi como um resumo de como as coisas funcionam.
No final fui chamada para ir embora, mas como a possibilidade de estar na praia, com lua, comes e bebes, fiquei tentada e continuei por ali. Tempo suficiente para tomar vários banhos de chuva e carregar toda a tralha até a entrada do hotel e depois de táxi até em casa.
Não há dia histórico sem que alguma coisa saia do roteiro. E não por isso deixam de ser marcantes e especiais.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

muito tempo depois

é com tempo que as coisas mudam. o que mudou foi o jeito de pensar e agir. adquiri esse conceito de não saber o que quero, mas ter muito claro o que não quero. estou colocando em prática, o que desperta surpresa naqueles que me cercam, o que me faz entender menos ainda esta reação. os que me cercam sabem melhor que outros que algo não está bem, as olheiras dizem isso, os ombros curvados, a cara feia, as palavras tortas e a falta de tempo.
descobri pela experiência de uma amiga que certas transformações somente são possíveis quando se tem tempo, então vou atrás disso.
não sei nada do amanhã, só quero mesmo esperar.
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terça-feira, 28 de abril de 2009

heaven knows...

Heaven Knows I'm Miserable Now
The Smiths

Composição: Indisponível

I was happy in the haze of a drunken hour
But heaven knows I'm miserable now
I was looking for a job, and then I found a job
And heaven knows I'm miserable now

In my life
Why do I give valuable time
To people who don't care if I live or die?

Two lovers entwined pass me by
And heaven knows I'm miserable now
I was looking for a job, and then I found a job
And heaven knows I'm miserable nowIn my life
Oh, why do I give valuable time
To people who don't care if I live or die?

What she asked of me at the end of the day
Caligula would have blushed
"You've been in the house too long", she said
And I naturally fledIn my life
Why do I smile
At people who I'd much rather kick in the eye?

I was happy in the haze of a drunken hour
But heaven knows I'm miserable now
"You've been in the house too long", she said
And I naturally fledIn my life
Why do I give valuable time
To people who don't care if I live or die?

terça-feira, 21 de abril de 2009

um lugar de onde vem

Começo a pensar que preciso daqueles dias nublados, de chove e não chove, de garoa que só faz molhar e não mata a sede de tantas ilusões perdidas. Aqueles dias de não ver passar, que não se sabe se foi bom ou ruim e deixa uma ponta de inspiração. O que será isso de não querer pôr no papel todas as conexões mirabolantes de nossa flora cerebral.

Muitas coisas fazem parte desse processo construtivo, fatores, fatos, idéias e palavras, muitas palavras, que brotam desenfreadas de não sei onde e atravessam a nossa linha do tempo. E tudo afinal tem a ver com isso, o tempo que leva para acontecer que depende de ter tempo para pensar, e o que está raro nesses tempos.


(ao som de música folk e jazz)

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A saga

Na incansável e prazerosa tarefa de assistir à toda produção cinematográfica já registrada, "tiquei" os seguintes quadradinhos da lista:

acléo de 5 às 7: porque em preto e branco as histórias têm outra cara...

a o dorminhoco: mais Woody numa viagem que atravessa milhares de anos sem perder sua deliciosa ironia e irreverência;

a waking life: já imaginou o que é ser apresentado a diversas teorias e críticas filosóficas enquanto dorme? essa é uma das melhores que já vi; e ainda em formato animação (primeiro, os atores foram filmados, depois, as imagens foram submetidas a intervenções de diferentes animadores).

a árido movie: isso aqui, ôô, é um pouquinho de Brasil, iaiá...o que dizer depois desse artigo http://www.geneton.com.br/archives/000167.html

a absolutamente certo: no final dos anos 50 o cinema ainda era confortavelmente inocente e suficientemente crítico para ser agradável, como uma boa sessão, uma poltrona confortável e uma pipoca na mão.

a alice no país das maravilhas e o mágico de oz: ambos mudos, produto de um site de filmes já considerados de domínio público, gravações do início do século e até com efeitos surpreendentes para a época.

a até que enfim é sexta-feira!: um retrato hilário dos anos 70 e uma cena inesquecível de alguém que se acha.

(esse post estava a meses nos rascunhos...)

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domingo, 19 de abril de 2009

English Thing


LOST
(inspirado no seriado Twin Peaks)

I really wanna know
what am i supose to do?
always keeping the moments away
thinking i could protect you

am i doing right?
am i doing wrong?
am i being myself
trying keep this hidden?

if i cannot wait
for you to get prepared
i will need an excuse
to explain why we did it

finally it happened
and now i'm scared to death
since when you desapeared
i've being asking
are you come back?

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BE AWAKE
(inspirado no filme com rotoscópio waking life)

i was also trying to think
don't smoke, don't drink
trying to get the reality
on my own hands and shake it

be awake, i said
with strong voice
as i were my father
as i had no choice

to choose or be choosen
to say yes to everything
be awake will be my punishment
i've decided, no more dreams

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quinta-feira, 16 de abril de 2009

comentário

dando uma repassada no que tenho postado acabo por concluir que tá realmente bestial. deve ser fase...assim espero; enfim..., o que tenho feito muito e melhor é assistir dezenas de filmes e baixar uma centena da net, em casa e no trabalho. como basta apenas colocar pra baixar e esperar.
Estava numa fase de volta aos clássicos com fred staire, audrey hupburn. depois woody allen e almodóvar, e agora stanley kubrick e david lynch. tô começando a mudar pra lars von trier e os filmes do dogma 95. mas deve ser fase...
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comecei a escrever com a ponta do lápis

Não quis esperar. Achei que se perdesse o momento, você poderia de uma hora pra outra me escapar. Fiquei aguardando para que tudo acontecesse de modo espontâneo e despreocupado; e parece agora, depois de certo tempo, que o medo em situações novas distrai a mente do que ela deve realmente perceber, um véu sobre o rosto que coça a ponta do nariz, incômodo.
É passado, já aconteceu, está escrito. Acredito estar diante de uma história de muitos capítulos, os personagens se apresetaram e encontraram um desvio no caminho. Hora boa: é quando tem que parar e pensar e, enfim, escolher. Caminhos. Assim começam as histórias. O verbo é brotar e deixar que nasça o que tiver de nascer.

As linhas já estavam escritas na ponta do lápis, a mão só fez desenhar.

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domingo, 15 de março de 2009

novidade

já tinha feito um teste que caiu de um dia pro outro, agora parece que tá mais firme. espero que dure um pouco mais de tempo...

café

o ruim do café é quando ele acaba.

ou eu ou elas

É uma luta. E diária. Se tem uma coisa que tira completamente minha concentração é o vôo descordenado e ruidoso das moscas. E aqui, a cinco minutos do mar e a dois do topo o Morro do Careca que ainda tem vegetação, ainda mais nesse tempo chuvoso, faz eclodir uma dezena delas a sondar por onde eu estiver.
Está certo, o fato de eu às vezes deixar louça na pia não ajudar, acontece que aqui também é o lar delas. Porém, não contavam elas que o ser humano seria capaz de arquitetar uma engenhosa e infalível arma, e por que não, o instrumento de uma sessão terapeuticamente desestressante: o mata mosca, minha melhor aquisição para esta estadia em Natal e que com certeza vou levar na mala.


sábado, 14 de março de 2009